Canjica,pamonha, fondue, botas e vinho!!!Delícia

Já no Nordeste do Brasil, os santos são os mesmos, mas as festas são ditas juninas, e são totalmente diferente. Começa pela gastronomia. Sardinha nem em lata, muito milho que é o que se colhe nesta época, assado, cozido ou transformados por elaboradas receitas em canjicas, pamonhas e bolos. As cidades de Caruaru (interior de Pernambuco) e Campina Grande (interior da Paraíba) disputam entre si, uma diz que é o melhor e a outra o maior São João do Nordeste... nas duas o São João que outrora era festa de fogueira na rua com crianças vestidas de chita soltando fogos de artifício, nos dias de hoje transformou-se em mega evento, cheio de merchandises, e com as quadrilhas estilizadas. Nada e tudo contra esta modernidade toda, mas bom do São João mesmo é comer comidinhas gostosas, dançar forró e curtir o friozinho que nessa época deixa as cidades do interior mais aconchegantes. E é ai que a cidade de Gravatá (80 km do Recife no Agreste Pernambucano) sai na frente, não oferece nem o maior nem o melhor, mas o mais charmoso São João. A festa na rua vai do pé-de-serra (um trio formado por sanfona, triângulo e zabumba) e da quadrilha (matuta mesmo) aos mega shows. Tudo acompanhado de canjica, pamonha, milho além de vinho e fondue.... roupa de frio e botas... Parece estranho mas a turma por aqui adora.